POR AURÉLIO GIMENEZ
FONTE: http://odia.terra.com.br/portal/economia/html/2011/6/industrias_naval_e_nautica_do_rio_vao_abrir_13_500_vagas_172174.htmlRio - Das 15 mil oportunidades que serão criadas na Indústria Naval em todo o País até 2014, 6 mil postos vão surgir em estaleiros do Rio de Janeiro. Com mais 7.500 empregos previstos no segmento náutico no estado, o número total de chances no setor de construção de navios e de plataformas chega a 13.500 vagas.
Estimativas são do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) e da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Rio de Janeiro. “A Indústria Naval do Rio continua forte. Faz parte da vocação do estado, e novos contratos deverão ser fechados em breve”, diz a subsecretária estadual de Energia, Renata Cavalcanti.
Com a recuperação da Indústria Naval no início dos anos 2000, já foram gerados mais de 20 mil empregos no estado. Investimentos atuais incluem novos estaleiros, com destaque para o da companhia OSX, em Porto do Açu, e o de submarinos, em Itaguaí.
Estão previstos ainda novos contratos para construção de navios petroleiros, embarcações de apoio marítimo e plataformas. Esses projetos vão ampliar vagas em estaleiros como Eisa, Mauá, Brasfels, Aliança e Rio Nave.
FORMAÇÃO TÉCNICA IMEDIATA
SENAI-RJ
FAETEC
Cursos técnicos em construção naval e máquinas navais e básico em caldeiraria, entre outros. Também tem unidades no Rio, Grande Rio e interior. Informações: (21) 2332-4085.
PETROCENTER
IWC
Cursos para inspetores de dutos terrestres e de soldagem N1, entre outros. Informações: (21) 2270-0919 ou www.iwccursos.com.br.
Pré-sal deu fôlego às contratações
Gerente-geral da Petro Crew, empresa de recrutamento e seleção para as indústrias Offshore e Naval, Dafne Trindade diz que o momento é ideal para se especializar: “As contratações continuarão em alta, muito por conta do pré-sal. O importante é estar capacitado”.
Segundo ela, há carência em todas as funções da Indústria Naval. Dafne explica que o profissional também deve estar preparado para trabalhar fora do Município do Rio, em cidades como Macaé, Campos ou Angra dos Reis.
Hoje, trabalha com produção e montagem em um estaleiro e estuda Engenharia de Produção em faculdade particular. “Graças ao meu salário, posso pagar meus estudos. Mas só consegui emprego depois de fazer um curso técnico. Quando se é jovem e sem experiência, é difícil ser contratado”, observa.
Diretor de Operações da Sampling Planejamento, Fernando Quintella afirma que existe carência na formação de mão de obra qualificada em segmentos como Geologia, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho, nos setores Naval, Offshore e de Construção Civil. “Soldador, mecânico, técnico de instrumentação, geólogo e biólogo são profissões visadas e concorridas”, analisa.